quinta-feira, 8 de agosto de 2013
O QUE SENTE UMA PESSOA QUANDO MORRE?
Enforcamento: Método usado por muitos suicidas e carrascos, a morte por enforcamento normalmente ocorre assim que a pressão ao redor do pescoço corta o fornecimento de sangue para o cérebro, causando perda de consciência em 10 segundos.
No entanto, a forca está longe de ser uma maneira pacífica de deixar este mundo. Na melhor das hipóteses, o peso corporal fará com que a corda parta o pescoço entre a primeira e a segunda vértebras. Na pior das hipóteses, um nó feito de forma errada provocará uma morte lenta e dolorosa, sufocando as vítimas até 15 minutos.
Eletrocussão
Se estivermos a falar de acidentes domésticos, a morte ocorre por paragem do coração produzida pela descarga. Num estudo realizado na cidade canadiana de Montreal, descobriu-se que 92% das vítimas de eletrocussão em suas casas, morreu de arritmia cardíaca, que provoca inconsciência em 10 segundos.
Um circuito de alta tensão, no entanto, provoca inconsciência instantânea. Isso bem sabiam os prisioneiros executados na cadeira elétrica, que sofreram a paragem imediata do coração e do cérebro, no que foi considerado um avanço sobre as mortes por enforcamento.
Mas os investigadores não concordavam se o método seria tão piedoso como diziam. Em muitos casos, os presos tiveram de ser submetidos a choques múltiplos para terminar com as suas vidas, e alguns acabaram envoltos em chamas devido ao aquecimento que a electricidade produzia através dos seus corpos.
Descompressão explosiva
Sendo um destino a que poucos de nós estamos expostos, a menos que sejamos mergulhadores, pilotos ou astronautas, a morte por descompressão leva a um fim digno de uma obra de ficção científica.
A morte ocorre quando a pressão do ar que nos rodeia desce repentinamente, fazendo com que os pulmões se expandam e rasgando os tecidos delicados, que permitem o intercâmbio de gases.
Se a vítima não expira ou tenta manter o fôlego antes da descompressão, os danos serão ainda maiores. O oxigénio começa a faltar do sangue e dos pulmões, enquanto o corpo começa a inchar devido à evaporação da água nos tecidos.
Finalmente, as bolhas de vapor de água inundará a corrente sanguínea, impedindo que o sangue circule. Em apenas um minuto, o sistema circulatório pára.
Sobreviventes vítimas de descompressão, que incluem pilotos e um técnico da NASA, cujo fato se despressurizou dentro de uma câmara de vácuo, indicam que primeiro sente-se uma dor no peito, como se tivessem sido espancados. Em seguida, percebem que o ar se escapa dos pulmões e que são incapazes de voltar a inspirar. Finalmente, perdem a consciência após cerca de 15 segundos.
Mas, apesar da gravidade do incidente, experiências com animais na década de 60 mostraram que, se a vítima for novamente pressurizado em menos de 90 segundos, tem uma boa chance de sobreviver sem danos permanentes.
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